terça-feira, 26 de julho de 2011

Necessidade




Eu não preciso de utopias;
De sangue de inocentes
Sobre meus muros e começos,
Nem inconcebíveis ações.

Eu não preciso da fúria dos dias,
Os seus enjoos, como ovelhas...
Os seus embargos,
Como barcos ao luar!

Eu não preciso do preciso,
Nem necessito do que me necessita;
Do que tem duas antenas e uma forma
Concreta de agir;
Do homem além da imagem,
Da metáfora de teus olhos.

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