quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Como as Estrelas se Apagam.


Hoje de manhã visitei o cemitério
Tirei fotos de alguns túmulos, alguns rostos, alguns nomes;
Nomes que já não têm donos,
Rostos que não têm mais expressão;
Histórias esquecidas sob lápides empoeiradas,
Pedaços de várias vidas,
Cada uma com seu sentido, seus segredos, seu próprio mundo.

Cada rosto que se apaga leva consigo um universo inteiro
Um universo seu, só seu, que ninguém mais terá;
As fantasias, os desejos, os sonhos, os amores,
E porque não, os medos?
Tudo tão seu, tão perfeito, tão particular...
E a sua história, quem poderá contar?

Caminho às vezes entre os astros tentando entender como as estrelas se transformam;
Caminho às vezes entre os túmulos tentando entender como as feições se apagam;
Um rosto seu, só seu, que ninguém mais terá,
Um universo só seu, próprio e particular,
Adormecido, embalsamado sob o frio da sepultura sombria,
Esquecido e enterrado.

Tudo agora é apenas um rosto que ilustra o papel de uma Fotografia.

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