segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Salto do precipício


O som do vento soprou uma novidade ao meu ouvido
De novos tempos, tais como nunca antes havido
Perguntei ao destino: "O que é que tu me prometes?"
"Nada te prometo", disse-me ele. "Não sois minha marionete!"

Quis duvidar, mas sinto tudo mais claro agora
Como pude esperar tanto tempo pela melhor hora?
Os dias escorrem das mãos como a areia do mar
Não posso perder mais tempo algum a esperar

Quem quer felicidade jamais poderá escolher
Esperar pela oportunidade que o destino conceder
Essa inquietação não deixa saída

Há muito mais felicidade para quem se arriscar
A saltar do precipício da dúvida e experimentar
O verdadeiro sabor que tem a vida.

Um comentário:

  1. Como pude esperar tanto tempo pela melhor hora?

    Muito bom esse questionamento!!

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