sábado, 6 de agosto de 2011

Sonoridade




Soa como afago escurecido
Aquela intensidade umedecente em meu peito
E me livra da dor de matar a mim mesmo,
Aos meus desejos deléveis...
Venho parindo um abrigo,
Um cordão incandescente
Me faz entender que é não
Ser enlouquecido ao me escutar.
Sofro de cativar,
Ouço o cair do anoitecer sussurando aos vestígios.
Embriago a saliva...
Engulo assopros amargos,
Tropeço nos tempos...
Penitência para o passado.

Williams Vicente
Poeta

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