segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Um ano faz que morri


Um ano faz que morri,
Padeci sem saber,
Abati-me sem perceber.
Mas a lembrança
Acompanha-me
Nobres recordações,
Vivas, imóveis,
Insolúveis,
Ao vento...
Doce relento...

Mas o sonho permanece,
Sepultado
Numa praia,
Escrevendo...
Esquecendo-me.
O tempo
Há de calar,
Há de apagar
Aquilo,
Outrora
Tão querido,
Para dar lugar
Ao sentimento
Fecundo.


Luiz Luz
Poeta

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