segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ilusão


Vi o vazio...
Vi os sonhos...
Perdidos entre as lembranças
Senti o quanto mente o coração
Ao despertar por entre as dores
Um fervilhar de esperanças.

Vi o infinito...
E por ter visto eu entendo,
Os acúleos são intrínsecos às flores
Que crescem e ferem sentimentos
Em um contínuo de mágoas e amores.

Vi as lágrimas...
Secarem ao vento da vida
Vi tudo bem a minha frente
E no tudo, estava o nada
E no nada, mergulhada e perdida,
Eu vi a dor da ilusão a me olhar indiferente.


Ana Rita Dantas de Lira
Poetisa

2 comentários:

  1. Belo, de uma dura veracidade - mas assim são as linhas por onde o Poeta se demora...
    Beijos poéticos.

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  2. Agradeço a leitura, Pedro!
    Abraços!

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