Por algumas horas passei com o jornal a mão
Ruas frias e neblinais
Carregam os sois para alguns
e as penumbras para outros
Noite anterior
Recostado na escada
Meia volta no meu progenitor,
Eu Já estava na casca
Sendo Aparado com ela
Lambendo os lábios a sangue
Decidi não argumentar
Parar hoje
ou espalhar
Apertos destrutivos na pele
Caixa tarraxa semi-descoberta
Sera por amor
e não pela descoberta
Sera pela abertura no meu queixo
e não pela descoberta
Choro encima da tua rua
Choro encima do teu caixão
Choro encima da tua coberta
Choro em meio a submissão
é melhor levar a velha praga consigo
senão ao passear nas ruas
verei rostos descolados
e muitos filhos disso
Passeando nos seus carrinhos de bebe
é plausível levar a praga consigo
o encontrei quando dava meus últimos passos naquela rua
olhou-me com gracejo
coçava sua barba mal feita
Amassei o jornal e lhe joguei no rosto
Afinal não moramos um no outro
Apenas namoramos quando está perto de dormir
Passei por ele e sorri
Eu o demiti
Eu o Demiti
Max Rafael
Poeta
Nenhum comentário:
Postar um comentário