Por onde andam as
garças,
No escuro que a noite
enlaça?
Solitárias, porém elegantes
Desfilam beleza,
Depois desmaiam!
Por onde andam as
garças,
Fujonas das lentes
insanas?
Vagarosas, depois
ligeiras
Imitam pegadas humanas!
Por onde andam as
garças,
Arredias até com o
vento?
Afiando os bicos
Treinando as asas
Do esquecimento!
Ana Luíza Dantas de Lira
Poetisa
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