sábado, 3 de agosto de 2013

Fantasia



Com um rosnar de cão faminto,
Furtiva, afoguei-me sob teus lençóis escaldantes.
E entre tuas mãos afoitas,
despi-me da roupa que de tanta decência, pesava-me.
Sem relutância, rompi-me em tua rigidez instantânea –
                                                      esfregamos-nos;
                                                      desavergonhamos!
Convulsa, em tua pele bronze,
Em teu pelo ralo,
Sucumbi em perversões mentais.

Rayane Medeiros
Poetisa

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