sábado, 10 de agosto de 2013

Plenitude

  • Para o poeta Demétrio Vieira Diniz
    Por que a multidão se enfastia pelas ruas? Tantos homens percorrendo noites, Tantas noites debruçando outras, Tantos silogismos e paradoxos nas camadas da vida...
    Por que a multidão se enfastia pelas ruas? Tantos malabaristas espirituais, Tantos símbolos sobrepostos, Tantas claridades abismais...
    Por que a multidão duela nas ruas? De tantos e tantos maniqueísmos, De tantos e tantos bíceps partidos, Tantas aniquilações por nada.
    Como Romeus modernos - atirando outros, Como Carmens modernas, deslumbrando outras, Como generais que atiram para além do fosso A munição da batalha de uma vida toda.
    Mario Gerson,
    Poeta

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