segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Tristeza destinada

É de lágrima
Que se faz o mundo
Desce a correnteza
E faz-se o tudo

É da luz que se constrói
E das trevas que se foi
O que tudo surgiu
E tudo ruiu

Na calada da noite
Onde as corujas piam
E os lagartos silvam
E os lobos se alimentam
De tudo aquilo que são

Esquecimento da névoa
É o navio que vem
Onde os faróis mostram
O destino de ser
O passado que já foi

Pedro Victor
Poeta

Nenhum comentário:

Postar um comentário