domingo, 5 de janeiro de 2014

Sem Nome


Teus lábios doces,
docemente despiram-me.
Ponto por ponto, nó por nó.

Minha alma nua,
não teve escolha,
padeceu em teus braços.

Debaixo da mangueira,
sorrimos em flor.
Fui por teus caminhos,
e dancei em teus lábios.

Ainda hoje,
pós idas e voltas,
se passas por mim,
estremeço.


Edja Lemos
Poetisa

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